A Pastoral da Comunicação Social (PASCOM) da Paróquia de São Sebastião em Catingueira, parabeniza todos os catingueirenses pelos 58 anos de sua emancipação política do Município de Catingueira da Rainha do Vale do Piancó. A Terra do Poeta Inácio – como ficou conhecida historicamente – elevado à categoria de município com a denominação de Catingueira, pela lei estadual nº 1144, de 15 de Julho de 1959, sancionada pelo então governador da época Pedro Moreno Gondim, desmembrado-se assim de Piancó. Sede no antigo distrito de Catingueira Constituído de 2 distritos: Catingueira e Itajubatiba, ambos desmembrados de Piancó a qual entrou em vigor a 04 de outubro do mesmo ano.
HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE CATINGUEIRA
Teve origem devido à região ser composta de árvores da caatinga, denominadas de Catingueira, existentes pela região do Vale do Piancó. A cidade recebeu esse nome em base de haver uma árvore as margens de uma estrada, a essa árvore davam o nome de Catingueira que servia de descanso para os viajantes.
A família de Pedro Velho Barreto iniciou a colonização da área territorial de Catingueira, com esses habitantes registrou-se que na data de 28 de abril de 1757, dona Joana Maria Martins, viúva de Pedro Velho Barreto, adquiriu documentos de posse da referida área que há vários anos eles haviam empossado. Nessa época foi comprada a Casa Pontos, repartição onde realizavam as vendas das áreas de terras, cuja concessão foi feita no governo do Dr. José Henrique de Carvalho, de modo que esta terra ficou sob a responsabilidade de Joana de Abreu da Silva e outros, não sabendo ao certo em que ano.
Em 1754 o sertão foi acometido de uma moléstia com o nome de Cólera, que vinha devorando seus habitantes; em virtude disso a senhora Ana Joaquina da Silva e filhos fizeram uma prece a São Sebastião para que Catingueira fosse desviada do temeroso mal, e se assim ocorresse doariam uma área da terra a São Sebastião. Ana Joaquina teve sua prece atendida, pois a moléstia chegou até as Cabaças, hoje localizada no município de Santa Terezinha, continuou pelo sítio Marrecas, desviando Catingueira.
Ana Joaquina estava perto de morrer sem pagar a promessa, foi quando ela pediu a seu filho João Luiz de Abreu que a pagasse. Ele então chamou frei Ibiapina para fazer a doação da terra conforme prometera sua mãe antes de morrer. Desse momento em diante começou a construção da capela, ressaltando que as primeiras missas foram celebradas em uma palhoça de folhas de catolé.
Desse modo, foi dando continuidade ao povoado de Catingueira. Várias pessoas foram doando terra ao patrimônio de São Sebastião, entre elas destacam-se: a família Correia, João Luiz de Abreu, Fidié Rodrigues de Souza, Benedito Alves de Abreu, Coronel Firmino Ayres de Albano Costa e sua esposa Dinamerica Ayres.
Catingueira foi fundada em 1757 pela família de Pedro Velho. No inicio do século XX, Catingueira teve sua denominação mudada para Jucá. Em 1933 passou a vila continuando a pertencer ao município de Piancó, quando mais tarde voltou para sua designação. Em 1958 o povo de Catingueira fez um abaixo assinado ao governador desta época Pedro Moreno Gondim, pedindo sua emancipação política, de acordo com esse pedido o governador do Estado sancionou a lei 2.144 de 15 de julho de 1959, a qual entrou em vigor a 04 de outubro do mesmo ano.
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PASCOM CATINGUEIRA