História da fundação da Paróquia
Por volta do ano de 1854, chega à região do sítio Campina o Padre Francisco Tavares Arcoverde que, ao examinar a fertilidade da terra e suas condições climáticas, resolveu fixar moradia e lutar pela fundação de uma vila, confrontando-se com o Major Florentino que estava imbuído do mesmo propósito e tomou a iniciativa de implantar uma feira livre no local. O sacerdote, por sua vez, rezou a primeira Missa em um altar improvisado de varas no dia 29 de setembro de 1854. Novas casas foram sendo construídas e celebrações periódicas acontecendo, o que motivou a doação de 4 hectares de terras, feitos pelo pioneiro ao patrimônio da igreja.
Para apressar a criação do povoado, o Padre Francisco Tavares edificou uma capela no ano de 1865. Era uma capela simples, edificada debaixo de um grande pé de juazeiro, hoje localizado na praça de eventos. Em frente a capela tinha um cruzeiro para os fiéis acender velas e pagar promessas. O Padre Tavares tinha uma pequena imagem de São Miguel Arcanjo que doou para a capela e celebrou com ela a primeira missa.
São Miguel tornou-se padroeiro do vilarejo, tendo sido escolhido em homenagem ao filho do doador do terreno, que na época era um jovem de 15 anos de idade chamado Miguel, este foi devorado por uma onça. Assim o padroeiro faz referência ao filho do doador do terreno.
Com a chegada de novos moradores o lugarejo tomou impulso, mas em 1930 foi palco da revolução. Durante o confronto, nem mesmo a capela que o padre Tavares construiu foi poupada do fogo, e aproveitando a ação, um dos líderes militares, João Costa, apropria-se da imagem de São Miguel Arcanjo, a qual, anos mais tarde seria localizada na Igreja da Penha em João Pessoa, por uma filha da terra: Elídia Pereira Lima que, após uma exposição sobre o acontecimento, conseguiu recuperá-la. Trazida de volta para a alegria da população e restaurada em 2003 por iniciativa de Anísio Fernandes da Silva. Recentemente foi novamente restaurante e fica guardada, saindo apenas na Festa de Setembro.
Com fim do conflito, a população reconstruiu as estruturas habitacionais e recuperou a capela histórica que mais tarde seria demolida por iniciativa do Frei Anastácio para a edificação do tempo atual.
A elevação a categoria do município aconteceu em 10 de setembro de 1959 por força da Lei estadual Nº 2.150 com instalação em 17 de novembro de 1959.
A capela de Tavares passou a ser paróquia no dia 18 de setembro de 1968 pertencendo a Diocese de Patos. O decreto de criação foi assinado pelo bispo diocesano Dom Expedito Eduardo de Oliveira. Com isso, o Frei Alberto Carneiro Leão assumiu o pastoreio do povo de Deus e permaneceu nessa missão até janeiro de 1993, deixando uma grande herança espiritual na Paróquia. Em 29 de setembro de 2008, durante as festividades dos 40 anos de paróquia, os restos mortais do Frei Alberto foram transladados da basílica do Carmo em Recife-PE, para matriz de São Miguel Arcanjo.
Atualmente, a paróquia é composta por algumas pastorais, grupos e movimentos. É formada por 23 comunidades rurais, entre essas comunidades apenas 3 não possui capela. Entre elas também estão 3 povoados: Jurema, Belém e Silvestre. A sede foi dividida em 14 áreas de missão e evangelização, incluindo 6 capelas.
A Igreja Matriz está em processo de reforma desde o ano de 2018.
Segundas:
Missa às 19h00
Quintas:
Adoração e confissões às 15h00
Primeira Sexta:
Missa com Apostolado às 16h00
Terceiro Sábado:
Missa com as crianças às 09h00
Domingos:
Missa às 08h00 e às 19h00
Nas comunidades:
Durante todo o mês.