Apresentamos as ORIENTAÇÕES DIOCESANAS em comunhão com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pedindo que sejam observadas em todas as paróquias e comunidades a partir do dia 1º. de julho do corrente ano. Até lá vamos nos preparando para o início do chamado “Novo normal”.
Tomamos conhecimento do decreto emitido pelo Governador do estado da Paraíba que trata da flexibilização do isolamento social nesse tempo de pandemia da covid 19. Dentre os ambientes contemplados estão as igrejas, e por isso manifestamos a nossa preocupação, uma vez que pesa sobre todos nós a responsabilidade na hora de abrirmos os nossos templos à participação presencial dos fiéis que estão sedentos da vida religiosa-sacramental e anseiam pelo retorno.
Considerando a liberação determinada pela autoridade executiva do Estado e que certamente será acatada pelos gestores municipais da região;
Considerando que a pandemia continua com traços de persistência em nossas populações também do interior;
Considerando a inexistência de um “remédio” para o tratamento e muito menos uma vacina para a prevenção contra o coronavírus;
Considerando que o sistema de saúde não dispõe de estrutura suficiente e adequada em caso de eventual aumento de casos confirmados e agravados;
Considerando que o “distanciamento social” permanece como maior e eficiente cuidado de todos para todos;
Considerando que precisamos nos preparar e nos adequar à prática dos procedimentos preventivos, gerando condições necessárias (materiais e humanas) para o exigido distanciamento e a necessária higienização.
Orientações gerais:
De modo geral, para os atos celebrativos, pede-se a todos considerar e respeitar esses quatro itens de vigilância e proteção:
Distanciamento: um metro e meio ao quadrado ou seja: (à minha frente e ao meu lado) por pessoa. Nas igrejas é bom já dispor os acentos com essas devidas distâncias, e assinalados. A cada celebração, deve-se permitir um publico de apenas 30% conforme a dimensão e capacidade do templo, com as pessoas sentadas. Cada paróquia veja a melhor e mais sensata forma de fazer esse controle.
Contato físico: evitar qualquer tipo de contato físico, inclusive o gesto da paz. Sendo necessário, indicadores de percursos de sentido único, para entrada e saída dos fiéis, ajudam a evitar que as pessoas se cruzem.
Higienização: providenciar todas as condições e estruturas necessárias para uso dos fieis (ao chegarem) e de todos os que servem nas celebrações, quantas vezes preciso for. Além da higienização cuidadosa dos objetos e outros utensílios tocados, obrigatoriamente, durante os atos litúrgicos(maçanetas das portas, microfones, vasos sagrados, rituais, etc…). Evitar o uso das vestes sagradas (dos ministros) se estas não pertencerem ao próprio ministro. Geralmente não há vestes individuais para leitores, por exemplo.
Uso irrestrito da máscara: para nada tirar a máscara a não ser (momentaneamente) apenas para receber o Sagrado Corpo de Cristo.
Para o bom funcionamento desses cuidados, as comunidades devem organizar equipes de acolhida que auxiliem os fiéis no cumprimento dessas orientações. Utilizando formas criativas de abordagem e comunicação (tipo teatro, fantoche, mímica, cartazes, etc…).
Vamos seguir sempre na Esperança e confiando no Senhor da vida. Somos uma Igreja samaritana, servidora, profética, e em atitude permanente de missão a serviço da vida plena para todos.
Com a proteção de Nossa Senhora da Guia, desejo a todos bênçãos espirituais de toda sorte.
Dom Eraldo Bispo da Silva
4º. Bispo Diocesano de Patos – PB