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DIOCESE
DE PATOS

Nota da CNBB pelo falecimento de dom José Maria Pires

Dom José Maria Pires, falecido neste domingo, 27 de agosto, fez parte da Comissão Central da CNBB, o que seria equivalente nos dias atuais ao Conselho Permanente, no anos de 1960. O secretário-geral da Conferência enviou mensagem de pesar, em nome do episcopado brasileiro, ao arcebispo da Paraíba, dom Manoel Delson Pedreira.

Na mensagem, dom Leonardo afirma: “O testemunho de vida de dom José Maria é um exemplo para todos nós. Ele tinha 70 anos de sacerdócio sendo 60 como bispo. A fidelidade à Igreja e a corajosa posição em favor dos mais desamparados sempre marcou passo a passo sua caminhada“.

O velório de Dom José Maria Pires será nessa segunda-feira, dia 28, na Paróquia Nossa Senhora das Dores – Rua Silva Jardim, 100 – bairro Floresta, em Belo Horizonte (MG), a partir das 10h30, com Celebração Eucarística às 12h, presidida pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo. O sepultamento será em João Pessoa, na Paraíba.

O cortejo deverá ser acompanhado pelo arcebispo metropolitano da Paraíba, dom Manoel Delson Pereira da Cruz, padres, diáconos e religiosos da arquidiocese e representantes de pastorais e movimentos sociais arquidiocesanos.

A catedral vai ficar aberta durante todo o dia para as despedidas do povo de Deus a dom José. Várias missas vão ser celebradas durante o dia. Às 16h, terá a última celebração, de corpo presente, presidida pelo arcebispo dom Delson. O sepultamento será, em seguida, na própria catedral.

 

Leia a Nota:

Nota de condolências da CNBB pelo falecimento de dom José Maria Pires

Prezado Irmão, dom Manoel Delson Pedreira da Cruz.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta seu pesar pelo falecimento do bispo emérito da arquidiocese da Paraíba, dom José Maria Pires, ocorrido neste domingo, 27 de agosto.

O testemunho de vida de dom José Maria é um exemplo para todos nós. Ele tinha 70 anos de sacerdócio sendo 60 como bispo. A fidelidade à Igreja e a corajosa posição em favor dos mais desamparados sempre marcou passo a passo sua caminhada. A participação no Concílio Vaticano II fez dele um decidido apóstolo em defesa da renovação eclesial conforme afirmou Papa Paulo VI, em dezembro de 1965: “O Concílio […] não deixa apenas à posteridade a imagem da Igreja, mas também o patrimônio da sua doutrina e dos seus mandamentos, isto é, o depósito que Cristo lhe confiou; depósito que no decurso dos tempos os homens sempre meditaram, transformaram, por assim dizer, no próprio sangue e exprimiram de algum modo no seu viver; depósito que agora, aclarado em muitos pontos, foi estabelecido e ordenado na sua integridade. Este depósito, vivo pela divina virtude da verdade e da força que o constituem, deve ser considerado apto para vivificar todo o homem que o acate piedosamente e dele alimente a sua própria vida”.

Dom José Maria foi um extraordinário pastor no acompanhamento e promoção, na Igreja e na sociedade, das comunidades e da cultura religiosa afro-brasileira.

Destacamos ainda seu lema episcopal que era “Scientiam Salutis” (A Ciência da Salvação). Expressão que pode sugerir uma lembrança constante à importância da Palavra de Deus: “A Igreja funda-se sobre a Palavra de Deus, nasce e vive dela. Ao longo de todos os séculos da sua história, o Povo de Deus encontrou sempre nela a sua força, e também hoje a comunidade eclesial cresce na escuta, na celebração e no estudo da Palavra de Deus” (Verbum Domini, n.3).

Rezamos por dom José Maria Pires: “Confiamos, Senhor, na vossa imensa misericórdia, e pedimos: concedei-lhe, por vossa bondade, o convívio dos apóstolos e mártires”.

Enviamos nossa saudação ao senhor, aos familiares de dom José Maria Pires, e a todas as comunidades da arquidiocese da Paraíba.

Em Cristo,

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília (DF)
Secretário-Geral da CNBB

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