Que o Ano da Fé foi uma graça para a vida da Igreja disso somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, mas e agora?
Somos imbuídos de colher os frutos deste Ano da Fé em nossas comunidades, paróquias, pastorais, grupos, movimentos e por que não dizer na Igreja presente no mundo inteiro.
É preciso revestir-se desta graça incomensurável deste Ano da Fé, entretanto não podemos ao final deste período ratificarmos nossa inércia para com as questões centrais de nossa Fé.
Não podemos e não devemos chegar ao limiar deste Ano da Fé da mesma forma que o iniciamos.
Logo porque este Ano da Fé teve peculiaridades que o tornaram ímpar como por exemplo um único ano temático e reflexivo foi simultaneamente testemunha da transição de um novo tempo na vida da Igreja com a renúncia do Sumo Pontífice Bento XVI que o havia instituído e a eleição de sua Santidade o Papa Francisco que o concluirá.
Sapiencialmente o Ano da Fé mexeu nas estruturas da Igreja, pois, todos independentemente de seu envolvimento hierárquico tomaram parte desta reflexão que está umbilicalmente ligada ao seguimento a Jesus Cristo, ao reconhecimento da Onipotência de Deus e a ação efusiva do Espírito Santo em nós que cremos, que confiamos.
É bem verdade que embora seja concluído na Festa de Cristo Rei, o Ano da Fé se prolonga sem finitude visto que a cada dia, de forma perene somos evocados a dar razão e vazão da nossa Fé pelos séculos dos séculos.
Respondemos com nossa participação ativa aos apelos deste Ano da Fé, entramos pela “Porta da Fé” e aí ficaremos sem reservas, sem medos e motivados a fazer Jesus Cristo cada vez mais conhecido, amado, adorado e testemunhado.
Parafraseando um trecho de uma canção litúrgica podemos afirmar: “Agora que o Ano da Fé termina começa então nossa Missão!”
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Carlos Silva – Pascom Diocesana