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DIOCESE
DE PATOS

Liderar Pessoas é uma arte

 Lendo o livro de Padre João Carlos Almeida (Pe. Joãozinho), com o título como liderar pessoas difíceis – A arte de administrar conflitos, senti a necessidade de partilhar com os internautas de nosso site alguns pontos que me chamaram atenção nesta obra de sua autoria.

Olhando para Jesus de Nazaré, podemos perceber que em sua Pedagogia ele sempre foi um Mestre em liderar conflitos, pois durante a sua missão teve a oportunidade de formar líderes para o trabalho missionário.

Jesus é para o nosso ser cristão a referência maior, o Pedagogo por excelência, o Mestre dos Mestres, o líder dos líderes.

Vale aqui, interrogar: Como Jesus realizou esta proeza com seus apóstolos?

Para responder a esta interrogação recorrerei à luz de alguns saberes fundamentais elencados pelo Padre Joãozinho, autor do livro.

O livro A Arte da Guerra foi escrito há mais de 2.500 anos pelo general chinês Sun Tzu. Este clássico, utilizado até hoje pelos exércitos em todo o mundo, está longe de ser apenas um manual que ensina táticas de guerrilha. Seus saberes mostram como administrar a “nossa guerra de todos os dias”. De alguma maneira, todos somos soldados no campo de batalha. Precisamos entender a “arte Guerra’. Somente assim poderemos evitar os conflitos antes mesmos que eles surjam. Neste sentido, não seria  nada absurdo mudar o título do livro para A Arte da Paz.

“O Livro “A Arte da Guerra” ensina algumas dicas para administrar os conflitos: Conhecer o adversário – Se você observar bem os movimentos do seu adversário, poderá “ vencer sem mesmo ter que lutar”.  Esta é a vitória dos grandes líderes; um segundo exercício é o desapego emocional. Os afetos costumam nos deixar cegos. Quando falamos em desapego emocional estamos falando em ponderação; a terceira dica é a flexibilidade. Pessoas rígidas não são bons guerreiros. A agilidade é fundamental para que o soldado possa permanecer vivo até o final da batalha. A vitória dos grandes líderes está em vencer sem mesmo ter que lutar. Ser flexível é, por exemplo, elogiar alguém que acabou de ser seu crítico.

 A Arte da Guerra ensina ainda a exercitar a síntese entre ternura e vigor. Esta síntese somente é possível para as pessoas benevolentes, capazes de viver a virtude da compaixão.

Nunca permita que o mal do outro habite em você. O perdão é a virtude dos fortes. Os malvados acabam vítimas de sua própria raiva, de sua própria cobiça.

Para concluir a minha reflexão vou contar a estória do “Menino do dedo Verde:

Era uma vez, um menino que tinha um dom fantástico. Onde seu dedo tocava nasciam flores. Ele era traumatizado por causa disso. Até o dia em que, no meio de uma batalha, percebeu que tocando nos canhões saíam flores em vez de bombas. A partir deste fato, a cidade que fabricava canhões passou a cultivar flores e mudou até de nome: Miraflores. A estória dá pano pra manga, mas no final descobrem: “Tistu era um anjo”.

Jesus, o Mestre dos mestres foi “um vendedor de sonhos”. Em outras palavras, foi alguém capaz de passar sua visão para os seus colaboradores. Quando ele disse: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”, na verdade mudou radicalmente a visão deles. Soube vender seus sonhos e administrar os conflitos internos dentro do grupo por ele liderado. Soube encantar com uma missão e gerou coesão em torno dela.

O grande vendedor de sonhos acreditou que as flores, como na estória do Menino do dedo verde, podem sim, vencer os canhões.

Maria Joseny de Lima Medeiros Assis ( Josa)- Pascom Diocesana

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