Jovens camponeses e quilombolas participam de Oficina de Comunicação Popular

 

Com intuito de melhorar a imagem de pobreza e inviabilidades direcionadas a região do semiárido paraibano, a Ação Social Diocesana de Patos (ASDP), através do Programa de Promoção e Ação Comunitária (PROPAC) realizou neste sábado, 11 de março, a 3ª Oficina de Comunicação Popular, que teve o objetivo de sistematizar experiências de campo dos grupos acompanhados pela entidade, para que os mesmos desenvolvam um boletim informativo a partir das experiências visitadas.

O evento aconteceu no salão paroquial de Santa Luzia-PB, das 8h00 às 17h00 e contou com a participação de 24 jovens camponeses e quilombolas. A oficina ministrada pelas jornalistas e comunicadoras populares, Renalle Benício e Palloma Pires, também contou com o apoio do coordenador do PROPAC, Irenaldo Pereira, do Agrônomo, João Macedo e dos Técnicos de Campo, Anselmo Dantas, Júnior Leite e Lielma Xavier.

A ação teve início com um café da manhã e em seguida, Renale Benício, apresentou aos jovens, técnicas básicas de comunicação como; colher informações, entrevistar, formar textos, fechando a apresentação sobre fotografia, Palloma Pires deu dicas fundamentais aos grupos, que foram divididos em redatores, repórter e fotógrafos (as).

A primeira experiência visitada foi na comunidade de Riacho da Serra, da família de agricultores Mario Virginío, Dinha e Luzia, onde o solo está bastante degradado.

Já os agricultores Heleno e Dona Branca da comunidade Lagoa do Brejinho, mostrou técnicas de recuperação do solo já utilizadas há anos pelos agricultores utilizam a curva de nível no terreno com plantas nativas, como o agave e a palma, interligando pinheira e algodão, combatendo assim a erosão, aumentando os nutrientes do solo. Além dessa técnica, sr. Heleno também mostrou as barragens feitas com pedras secas que começaram a serem construídas em 1974 com agave e ramos de mato para o melhoramento das estradas.

A última experiência visitada foi da família García da comunidade Penedo, que se dá também através do uso de pedras em curvas de níveis e barragens de pedras secas que prendem a matéria orgânica e sementes que são utilizadas para a alimentação animal.

Essas práticas muitos agricultores aprenderam em visitas de intercâmbios a outros agricultores e orientações técnicas do consultor e agrônomo do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura IICA, João Macedo, junto a equipe do Programa de Promoção e Ação Comunitária (PROPAC).

Fonte: asdppb.org

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