Então é Natal!

Parece um célebre e redundante clichê, mas nunca é demais lembrar como o poeta imortalizou na canção: “Então é Natal”!

O mistério de um Deus que se fez pequeno e se encarnou na história se repete a cada ano para nos mostrar a face bondosa e amorosa do criador.

No seio materno e virginal de Maria, o Cristo é gestado, contudo é no coração de cada cristão que ele deseja nascer, fazer morada, ser acolhido.

Um olhar puramente teológico exprime toda a economia da salvação que se eleva e se abaixa no Deus-menino de Belém, mas é na prática do amor encarnado que se desempenha a grande comunicação redentora.

Fazemos da cena evangélica do Natal uma película eterna e rebobinada após o tempo litúrgico do advento que nos prepara para esta grande celebração.

Nossos olhos fitam o presépio, nossos olhos miram a estrela de Belém, nossos olhos contemplam a candura do olhar da mãe, Maria e ainda vislumbram o olhar atento e protetor de José, seu pai adotivo.

Mas os olhares e atenções apontam indiscutivelmente para o recém nascido, para o menino frágil envolto em faixas e colocado na manjedoura cujo nome traz consigo a nova e eterna aliança de amor: “Emanuel – Deus conosco”!

Por isso os anjos cantam de alegria o grande hino de louvor proclamando euforicamente que o Deus-menino nasceu, os sinos tocam e os corações em festa se elevam aos céus.

Enfim podemos conclamar a todos os homens e mulheres de boa vontade que se unam sem cessar e gritem sem cansar: “Belém é aqui, aqui é Natal”!

Texto: Carlos Silva
Foto: Glauber Alves
Pascom Diocesana

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