Em Livramento, Sexta-feira Santa lembra morte de Jesus 

 

Jejum e adoração da cruz marcam celebrações em dia sem Missa

A Sexta-feira Santa, que evoca hoje a morte de Jesus, é um dia de jejum para os fiéis católicos, que não celebram a Missa, mas uma cerimónia com a apresentação e adoração da cruz.

Na Sexta-Feira Santa, Jesus foi torturado e humilhado pelos soldados do Império Romano, que o obrigaram a percorrer a cidade seminu, carregando a cruz nos ombros e uma coroa de espinhos sobre a cabeça. Ao chegar no local da execução, chamado de Gólgota ou Calvário (“lugar da caveira”), foi pregado à cruz e agonizou por cerca de seis horas, até que deu o último suspiro e entregou seu espírito às três horas da tarde. Segundo a Bíblia, nesse momento a escuridão cobriu toda a Terra, houve um terremoto e túmulos se abriram. Após sua morte, seguidores de Jesus o retiraram da cruz e o sepultaram em um jardim próximo, de onde ele desapareceria misteriosamente no terceiro dia.

Este é um dia alitúrgico, no qual os fiéis podem comungar na celebração que decorre durante a tarde, perto da hora em que se acredita que Jesus terá morrido, nas igrejas desnudadas desde a noite anterior.

ASexta-feira Santa como um dia em que os cristãos são convidados a traduzir para a sua vida, para a sua realidade, o significado da morte e da entrega de Cristo.

A parte inicial da celebração, Liturgia da Palavra, tem um dos elementos mais antigos da Sexta-feira Santa, que é a grande oração universal, com dez intenções que procuram abranger todas as necessidades e todas as realidades da humanidade, rezando pelos seus governantes, pela unidade entre os cristãos, pelos que não têm fé ou os judeus, entre outros.

A adoração à cruz e os vários momentos de oração apresentam-se como momentos de penitência e de pedido de perdão.

Ao final do dia, decorrem em muitos locais as procissões do enterro do Senhor e a via-sacra, que reproduz os momentos da prisão, julgamento e execução de Jesus.

Pascom paroquial

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