Tinha tudo para ser mais um domingo em minha vida e por isso já traria toda a carga simbólica do “Dia do Senhor”.
Mas algo estava diferente na manhã deste domingo, 27 de abril do ano santo do Senhor de 2014, pensei por alguns instantes que fosse o fato de que não acordara em minha casa, em minha cama ou no seio de minha família.
Logo a consciência deu-me um estalo, seria neste domingo a Festa da Divina Misericórdia e algo mais estava por vir, lembrei de um pequeno refrão: “Desde a manhã preparo uma oferenda e fico Senhor a espera do teu sinal”!
Entretanto não seria eu a ofertar, mas a graça benfazeja de Deus e sua divina providência que premiaria a Igreja no mundo inteiro com uma cena extraordinariamente bela.
Sim, um sinal do alto foi visto especificamente vindo da Cidade Eterna, Roma no exato momento em que conectei o celular, pois, onde me encontrara não tinha um aparelho de TV.
Senti o doce perfume de santidade no ar e inebriado pelo aroma quase que percebi o vento suave e manso do Santo Espírito pairando sobre a Praça de São Pedro, repleta de fiéis.
Meus olhos ficaram bailando para uma imagem que vislumbrara daquela Canonização, este seria como de fato se tornou o “Domingo dos Papas”.
Certamente a história da Igreja jamais viu algo igual, presidindo a Santa Missa de Canonização, sua Santidade o Papa Francisco e concelebrando o Papa Emérito Bento XVI elevando a honra dos altares dois outros Papas, São João XXIII e São João Paulo II.
Então logo concluí que inegavelmente este domingo entrará para a historia como o “Domingo dos Papas”, imprimindo um caráter indelével e escrevendo com a tinta da eternidade a página mais bela de uma Igreja que vive a santidade não como algo impossível mas ao contrário crível.
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Carlos Silva – Pascom Diocesana