Dom Manoel
- Nasceu em Orobó-PE no dia 23 de abril de 1946;
- Ordenação Diaconal em 06 de janeiro de 1982;
- Ordenação Presbiteral em 06 de janeiro de 1983;
- Reitor da casa de formação dos seminaristas da Diocese de Nazaré-PE de 1985 a 1986;
- Vice-reitor do Seminário Arquidiocesano de Olinda e Recife em 1987;
- Pároco de São Sebastião em Machados-PE de 1988 d 1990;
- Pároco do Divino Espírito Santo em Paudalho-PE de 1990 a 2001;
- Eleito Bispo em 08 de agosto de 2001 pelo Papa João Paulo II;
- Sagração Episcopal em 10 de novembro de 2001;
- Posse como Bispo Diocesano de Patos em 01 de dezembro de 2001;
- Criou a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus (Patos-PB) em 21 de janeiro de 2006;
- Ordenou a primeira turma de diáconos permanentes em 28 de abril de 2006
- Criou a Paróquia de N. Sra. do Perpétuo Socorro (Patos-PB) em 25 de novembro de 2006;
- Jubileu de Prata Sacerdotal em 06 de janeiro de 2008;
- Criou a Paróquia de N. Sra. da Assunção (Assunção-PB) em 20 de setembro de 2008;
- Criou a Paróquia de São José (São José de Espinharas-PB) em 27 de dezembro de 2008;
- Criou a Paróquia de São José (São José do Sabugi-PB) em 19 de março de 2009;
- Criou a Paróquia de São Francisco de Assis (Maturéia-PB) em 04 de abril de 2009;
- Presidiu o Jubileu Áureo Diocesano em 2009;
- Criou a Paróquia de N. Sra. do Desterro (Vista Serrana-PB) em 2009;
- Criou a Paróquia de Santa Terezinha (Santa Terezinha-PB) em 26 de junho de 2010;
- Transferido para a Diocese de Petrolina-PE em 27 de julho de 2011 pelo Papa Bento XVI;
- Posse como Bispo Diocesano de Petrolina-PE em 08 de outubro de 2011.
Insígnias Episcopais: Chapéu Prelatício de três fileiras de borlas, de cor verde e cruz processional com cinco pedras de rubis em homenagem a Cristo Crucificado.
Escudo: No primeiro quartel, em vermelho, cuja cor lembra a caridade de Cristo, está a cruz de colmeia representando a unidade em consonância com o lema episcopal: “Servir na unidade”. O segundo quartel, na cor azul, com a Estrela Guia, representa a consagração deste prelado à Virgem Maria que ilumina sua caminhada de pastor.
João Paulo, Bispo, Servo dos servos de Deus,
ao dileto filho Manoel dos Reis de Farias,
do Clero Nazareno no Brasil.
Também pároco da Paróquia do Divino Espírito Santo, na cidade de Paudalho,
eleito Bispo da Diocese de Patos,
saúde e bênção apostólica.
Recorrendo ao diligente cuidado por todas e cada uma das comunidades dispersas por toda parte, desejamos Nós suprir as necessidades da Diocese de Patos, cuja sede vaga, no presente, pela renúncia definitiva do prelado, o venerável irmão Gerardo de Andrade Ponte.
Sabendo perfeitamente que para este ofício os mais aptos são aqueles mais dotados não só pelas virtudes, mas também pelo zelo pastoral, pensamos em ti, filho dileto, para dirigir aquela comunidade diocesana.
Portando, completando o Conselho da Congregação dos Bispos, usando de nosso poder e autoridade apostólica, te enviamos, por estas letras, para a Igreja Patoense, e te credenciamos Bispo e Pastor, acrescentando os direitos e impondo obrigações correntes ao teu cargo, conforme os preceitos dos sagrados cânones.
Assim, antes da ordenação episcopal, diante de qualquer antístite católico, faças tua profissão de fé, e o juramento de fidelidade a Nós e a Nossos Sucessores conforme as fórmulas estabelecidas, e as envies à correspondente Congregação sob o costume e o sigilo preditas e devidamente assinadas.
Com todo empenho solicitarás tanto do Clero quanto do povo de tua diocese, que tornem conhecida esta nomeação e te recebam como chefe.
A eles, filhos e filhas diletos, paternalmente exortamos que te recebam como Pastor, e estejam unidos a ti pelos vínculos da caridade, da unidade e da obediência, como em verdadeira comunhão.
Finalmente, dileto filho, te encorajamos ao estudo pastoral para a salvação das almas, e para esta comprovada solicitude, te dediques ao bem desta comunidade, donde serás para eles, clero e povo, verdadeiro pastor, a exemplo de Cristo que apascenta as ovelhas e sacrifica a vida por elas (cf. Jo10,11).
Dada em Roma, junto a S. Pedro, no dia oitavo do mês de agosto, no ano do Senhor bimilésimo primeiro, vigésimo terceiro de Nosso Pontificado.
ATA DA SAGRAÇÃO EPISCOPAL DE DOM MANOEL DOS REIS DE FARIAS, TERCEIRO BISPO DIOCESANO DE PATOS
Aos 10 dias do mês de novembro do ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2001, na Igreja Catedral de Nazaré da Mata-PE, recebeu a Ordenação Episcopal o Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom Manoel dos Reis de Farias.
Foi sagrante principal o Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom Jorge Tobias de Freitas, Bispo Diocesano de Nazaré; e consagrantes: Dom Gerardo de Andrade Ponte, Bispo emérito de Patos e Dom Jaime Mota de Farias, Bispo Diocesano de Alagoinhas e os demais bispos signatários desta ata.
Estiveram presentes a esse acontecimento vários sacerdotes, religiosos e religiosas, autoridades civis e militares, seminaristas e grande multidão de fiéis.
As cerimônias se realizaram segundo o rito do Pontifical Romano, para a ordenação de bispos.
Após a oração depois da comunhão, antes da bênção final, ouvidas as diversas saudações de homenagens, Dom Manoel dos Reis de Farias dirigiu aos presentes sua primeira saudação, externando seu agradecimento a Deus, agradecendo a presença de todos os participantes de sua Ordenação Episcopal, finalizando suas palavras com votos de irrestrita obediência e fidelidade ao Romano Pontífice.
Nazaré da Mata, 10 de Novembro de 2001.
Assinam:
- Manoel dos Reis de Farias – Bispo de Patos
- Jorge Tobias de Freitas – Bispo de Nazaré
- José Cardoso Sobrinho – Arcebispo de Olinda e Recife
- Paulo Cardoso – Bispo de Petrolina
- Genival Saraiva de França – Bispo de Palmares
- Fernando Saburido – Bispo Auxiliar de Olinda e Recife
- Gerardo de Andrade Ponte – Administrador Apostólico de Patos
- José Carlos Melo – Arcebispo Coadjuntor de Maceió
- Heitor de Araújo Sales – Arcebispo de Natal
- Jaime Motta de Farias – Bispo de Alagoinha
- Antônio Soares Costa – Bispo de Caruaru
- Edivaldo Gonçalves Amaral – Arcebispo de Maceió
- José Gonzales Alonso – Bispo de Cajazeiras
- Marcelo Pinto Carvalheira – Arcebispo da Paraíba
- Fernando Iório Rodrigues – Bispo de Palmeiras dos Índios
- Bernardino Marchió – Bispo de Pesqueira
- Thiago Postma – Bispo Emérito de Garanhuns
- Antônio Frei Muniz – Bispo de Guarabira
- Irineu Roque – Bispo de Garanhuns
- Luiz G. S. Pepeu – Bispo de Afogados da Ingazeira
- Francisco Austregésilo – Bispo Emérito de Afogados
ATA DE POSSE DE DOM MANOEL DOS REIS DE FARIAS,
TERCEIRO BISPO DE PATOS
No dia primeiro de dezembro do ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de dois mil e um, no Estádio Municipal José Cavalcanti da cidade de Patos-PB, às dezoito horas, aconteceu a solene posse do Exmo. Revmo. Sr. Dom Manoel dos Reis de Farias, na função de 3º Bispo Diocesano de Patos. A Celebração Eucarística da referida posse contou com a presença de treze Bispos, incluindo, o Excelentíssimo Senhor Dom Marcelo Pinto Cavalheira, Arcebispo Metropolitano da Paraíba e vice-presidente da CNBB; Dom Gerardo Andrade Ponte, Administrador Apostólico desta Diocese e transmissor da posse; sessenta e cinco presbíteros presentes, do presbitério desta Diocese, religiosos, religiosas, autoridades civis e militares, seminaristas e grandiosa representação do laicato católico. A celebração litúrgica teve início com cortejo, que saiu da Matriz de Nossa Senhora de Fátima até o referido Estádio, sendo abrilhantado pela queima de fogos. Após a chegada dos ministros sagrados ao Altar da Celebração, da saudação aos presentes feita pelo Exmo. Sr. Dom Gerardo de Andrade Ponte, que recebeu, na ocasião, a calorosa homenagem de gratidão de nossa Diocese através da palavra inspirada do Revmo. Sr. Pe. Maurício Sandro de Lima Mota, enaltecendo as realizações do nosso insigne pastor, durante o tempo de sua abençoada missão à frente da nossa Diocese, seguiu-se, então o rito da posse do Exmo. Revmo. Sr. Dom Manoel dos Reis de Farias na importante missão de 3º Bispo Diocesano de Patos. Foi feita a leitura das Letras Apostólicas pelo Revmo. Sr. Pe. Albertino de Souza Barreiros e a apresentação das referidas Letras ao Colégio dos Consultores Diocesanos pelo novo Bispo, que, em sequência, assumiu solenemente a Cátedra desta Diocese, em meio as calorosas aclamações de todos os presentes. Foi cantado o Hino especial de acolhida ao Bispo empossado, seguindo-se a apresentação do seu brasão, com o lema: “Servire in unitate” e o ato de obediência dos presbíteros ao novo Bispo que, no momento, foi saudado pelo Revmo. Sr. Pe. Luciano Dias de Morais, em nome do clero, que afirmou: “Queremos caminhar, sobretudo, como irmãos que se amam e se estimam. Sua presença entre nós é um sinal desta unidade”. Então houve os cumprimentos do clero diocesano de Patos ao novo Bispo. Houve também o significativo momento da apresentação das pastorais e movimentos desta Diocese. Foram apresentados ao novo Bispo os cumprimentos das religiosas, dos agentes de pastorais e movimentos, representados por um casal; do Poder Executivo Estadual e dos municípios existentes nesta Diocese, na presença do Exmo. Prefeito de Patos Sr. Dinaldo Medeiros Wanderley; do Poder Legislativo Estadual, na pessoa da Sra. Francisca Mota e do Legislativo dos Municípios, na pessoa do Sr. Petrônio Lucena Barbosa; e por fim, dando prosseguimento a solenidade foi retomado o rito normal da celebração da Santa Missa. O setor social da Diocese animou de forma bem significativa o rito de entrada e acolhida da Palavra de Deus. Na sua homilia, o novo Bispo enfatizou as metas e esperanças de sua importante missão de construir a unidade entre nós. No ofertório, houve as representações das paróquias da Diocese, com suas bandeiras e estandartes e a presença da Banda de Pífano. Nos ritos finais da Celebração Eucarística, foi cantado o Te Deum de ação de graças, seguindo-se os agradecimentos finais e do canto de Nossa Senhora da Guia. E para constar, lavrei a presente ata que depois de lida e aprovada, será assinada por quem é de direito.
- Pe. Severino Alencar Leite – Secretário Ad. Hoc.
- Gerardo Andrade Ponte – Bispo Emérito de Patos
- Marcelo Carvalheira – Arcebispo da Paraíba
- Matias Patrício de Macedo – Bispo de Campina Grande
- José Gonzales Alonso – Bispo de Cajazeiras
- Adriano Ciocca Vasino – Bispo de Floresta
- Genival Saraiva de França – Bispo de Palmares
- Luiz Gonzaga Pepeu – Bispo de Afogados da Ingazeira
- Jorge Tobias de Freitas – Bispo de Nazaré da Mata
- José Freire Neto – Bispo de Mossoró
- Jaime Vieira Rocha – Bispo de Caicó
- Francisco Austregésilo – Bispo Emérito de Afogados
- Paulo Cardoso da Silva – Bispo de Petrolina
- Pe. Expedito Caetano da Silva
- Pe. Luciano Dias de Morais
- Pe. Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
- Pe. Josenildo Nunes de Oliveira
- Pe. Francisco das Chagas Silva
- Pe. José Ronaldo Marques da Costa
- Manoel dos Reis de Farias – Bispo de Patos
TRANSFERÊNCIA DE DOM MANOEL DOS REIS DE FARIAS
PARA A DIOCESE DE PETROLINA-PE
Numa quarta-feira, 27 de julho de 2011, o Papa Bento XVI nomeou Dom Manoel dos Reis de Farias, 65, novo bispo da Diocese de Petrolina (PE), transferindo-o da Diocese de Patos. Em Petrolina ele sucede a Dom Paulo Cardoso da Silva, 76, que teve seu pedido de renúncia aceito pelo papa, por limite de idade, conforme o Cânon 401 § 1º do Código de Direito Canônico.
No dia 08 de outubro de 2011, Dom Manoel assumiu oficialmente sua nova diocese. O novo bispo de Petrolina desfilou em carro aberto até a Catedral Diocesana, onde foi recebido pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, por outros religiosos e também pelos fiéis católicos. A missa de posse foi celebrada na concha acústica, em frente à catedral.
A Diocese de Petrolina foi erigida a 30 de novembro de 1923, pelo Papa Pio XI, desmembrada da Diocese de Pesqueira. Pertence à Província Eclesiástica de Olinda e Recife. A Sé Episcopal está na Catedral Sagrado Coração de Jesus e Cristo Rei, na cidade de Petrolina, no estado de Pernambuco. Nesta Catedral e para esta Diocese foi sagrado bispo Dom Gerardo Andrade Ponte em 17 de agosto de 1975. Posteriormente, em 1983, Dom Gerardo foi transferido por João Paulo II para a Diocese de Patos.
Em 16 de junho de 2010, Petrolina cedeu parte de seu território para a criação da Diocese de Salgueiro.