Nos dias 25 e 26 de novembro a Diocese de Patos realizou a última Assembleia Trimestral do ano, participaram deste momento importante para a Igreja particular de Patos cerca de 120 agentes de Pastoral.
A Trimestral , teve como objetivos: Apresentar o trabalhos das instâncias pastorais diocesanas, propor atividades para a celebração do Ano Mariano e apontar indicativos para a Celebração dos 60 anos de Criação da Diocese.
Na noite da sexta feira ( 25) , a Pastoral Litúrgica, realizou um momento orante, seguido da apresentação dos Participantes feita Pelo Coordenador de Pastoral, Padre Flávio Mamede.
Após a apresentação, Dom Eraldo , Bispo Diocesano, proferiu uma palavra de acolhimento e motivação para os seus diocesanos , ali representados. Em sua fala , destacou questões desafiadoras ligadas a Juventude, Família e Catequese Batismal.
Após a fala de Dom Eraldo, Padre Flávio Mamede , conduziu os trabalhos de assessoria, a partir da apresentação das atividades das instâncias pastorais diocesanas.
As pastorais ligadas ao Setor Social e a Pastoral Familiar, apresentaram as ações realizadas, a partir dos pontos fortes , suas fragilidades e propostas de ação para o futuro.
Na manhã do dia 26 ( sábado), aconteceu a Santa Missa, presidida por Dom Eraldo e concelebrada por vários Padres presentes na Assembleia.
Em sua Homilia , destacou o valor do Ministério da Coordenação e a importância deste serviço para a caminhada pastoral e evangelizadora da Igreja: O Reino de Deus não foi vencido. A última palavra é a de Deus. Devemos estar atentos aos sinais e fazermos uma auto avaliação do nosso ministério de coordenação. Vivemos nestes tempos, uma crise de voluntariedade e comunitariedade.
É preciso acolher e abrir espaços em nossas pastorais e no ministério que assumimos para que possam surgir novas lideranças, dons e carismas. Temos que auto avaliar a nossa ação e reconhecer com muita humildade que infelizmente no nosso agir Pastoral ainda existem figuras pré estabelecidas. É preciso ter presente o espírito de acolhimento. E preciso reconhecer que o espírito acolhedor exige de nós a capacidade de sair um pouco de cena para que surjam novas lideranças .
A acolhida em seu sentido profundo é dar lugar ao outro. Fazer o outro crescer. O acolher tira algo de nós. Quem acolhe se desfaz de algo.
Uma outra reflexão que gostaria de fazer é no sentido de aprender a ler, escutar e perceber os sinais a partir do Ministério que assumimos.
Como Coordenador (a) de Pastoral e Movimento tenho assumido este ministério como serviço ou como poder?
Vivemos um tempo de graça e de desafio e como pede o Papa Francisco, devemos ser uma Igreja em saída
O movimento de sair constantemente deve ser assumido por cada um de nós.
Sair do egoísmo, das agenda cheias , sair das próprias seguranças. Disse .
Texto e fotos Maria Joseny (Josa) – Pascom Diocesana