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DIOCESE
DE PATOS

“A Ternura é a força mais humilde”

“A Ternura é a força mais humilde; e no entanto é a mais poderosa para mudar o mundo  e por que não dizer a ação evangelizadora da Igreja”.

Amigos e amigas tenho percebido através da minha espiritualidade que o amor e a ternura são dois pilares indispensáveis na ação missionária da nossa Igreja, pois são virtudes que suscitam no discípulo (a) missionário (a) a capacidade de sair de si e entregar como oferta silenciosa o que se tem de mais puro, incondicional e gratuito; que é a capacidade de em meio as dores, alegrias, virtudes e fraquezas entregar a Deus e aos irmãos o que de mais precioso o Senhor colocou em seu coração  e na sua ação como Evangelizador (a) o dom de dá amor com gestos de ternura, àquele que está sendo evangelizado para que ele possa fazer a experiência de Deus  em sua vida e experimentar de forma bem concreta como se dá o processo de conversão em sua vida de fé.

 Não é fácil falar de “ ternura”., pois corre-se o risco de ser mal compreendida por aqueles que confundem o sentimento de “ ternura” com “ sentimentalismo”.
Os dicionários, oportunamente definem a “ternura” como um sentimento de “suave comoção”, de “afeto doce e delicado”, de “ atenção carinhosa”; pelo contrário, qualificam a “afetação” como uma “ atitude dengosa”, um excesso de sentimentalismo”, de “fingimento” ou de “ falsa ternura”.
A ternura na a psicologia e na ação missionária é considerada como força, sinal de maturidade e vigor interior, e desabrocha somente em um coração livre, capaz de ofertar e receber amor.
A ternura, na sua identidade mais profunda, está ligada a duas exigências fundamentais e permanentes, inscritas no coração humano, desejar amar e saber que é amado incondicionalmente; como tal, ela atinge todas as esferas da pessoa- homem e mulher- daquela biológica àquela psicológica e espiritual até sua vocação transcendente, e se realiza como escolha e estilo de vida em ordem a uma plena maturidade cristã.
Dizer ternura para mim, portanto, é dizer a vida nos seus mais variados aspectos e nas mais sublimes atitudes, vivendo-a com compaixão e alegria de ser, tendo em mente a espontaneidade, partilha e convivialidade.
Só podemos entender a verdadeira essência desta virtude se mergulharmos no interior de nós mesmos e buscarmos na espiritualidade os caminhos para trilharmos  o ser terno , em meio a uma sociedade competitiva, em que o outro é visto como alguém que não podemos confiar, que nos causa medo e insegurança.
   Maria Joseny ( Josa) – Pascom Diocesana

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