A Diocese de Patos vive a expectativa para a abertura da Fazenda da Esperança e naturalmente cresce a curiosidade por parte da sociedade acerca dos detalhes desta obra que trará enormes benefícios no enfrentamento da problemática das drogas.
Muitas são as perguntas e questionamentos sobre a “Fazenda da Esperança” e seu funcionamento prático, sua manutenção, o dia-a-dia daqueles que serão acolhidos para vivenciarem a experiência pelo período de um ano.
Faz-se necessário serem quebrados alguns paradigmas como, por exemplo, de que a Fazenda da Esperança não é cadeia, não tem chaves ou cadeados, não é tratamento clínico, não tem internação forçada, não tem funcionários e nem tampouco é obrigatório pagamento de mensalidade.
A todos os paradigmas supracitados cabe desconstruí-los afirmando que não haverá na fazenda nenhum prisioneiro e sim morador, não haverá internos e sim recuperandos, não haverá funcionários e sim missionários.
Aqueles que estiverem aptos, e assim manifestarem de livre e espontânea vontade o desejo de participar da obra deverão estar conscientes de que não estarão ingressando numa colônia de férias ou SPA.
Os recuperandos da Fazenda São João Paulo II cumprirão regras de convivência, de disciplina e serão responsáveis por todas as atividades inerentes à manutenção da fazenda como, por exemplo, varrer, lavar, cuidar de animais, cozinhar, zelar pela capela dentre outros.
Quanto ao sustento da fazenda ele se dará através de doações, da venda de produtos que trazem a marca da obra, da fabricação artesanal de terços, da produção de biscoitos e até mesmo de ajuda direcionada por governos municipais da região metropolitana de Patos, por meio de subvenção (doação mensal).
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Carlos Silva – Pascom Diocesana